sábado, setembro 11, 2010

Deixe-me ter uma ínfima migalha de seus pensamentos, me tornaria feliz assim...

Pois tudo o que mais desejo - e o que não me deixa seguir em hipótese alguma - é o fato de pensar que ainda hão esperanças! E tais nunca se manifestam em forma de atos concretos, palpáveis digamos assim. Preferencialmente se mantêm sutis ou escondidas lá no fundo. Em algum lugar no qual eu não posso alcançar, e tu sabes que não.

Meu hiperbolismo me coloca pensante, elabora situações que ninguém seria capaz de prever. E longe de apenas mais um mero neologismo, ele é o que me faz escrever assim. Querendo arrancar com as unhas a dor que existe aqui dentro, querendo mostrá-las pro mundo mesmo sabendo que nunca serei capaz de fazê-lo. Não, nunca poderei...

Talvez todo esse transbordar de sentimentos seja passageiro, penso eu.

Os sentimentos atuais sim, podem ser efêmeros. Como se nunca tivesse assistido a tal filme antes (um sorriso irônico me aparece nos lábios), a complicação maior se deve ao fato de que estou fadada a sempre me comportar deste modo.
Tudo tem que ser grande, tudo tem que ser dolorido demais em mim. A expressão “tempestade em copo d’água” se encaixaria bem.

Aprender a viver assim? Nunca se aprende, meu caro. Apenas acostuma-se.


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